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Plano de Gerenciamento de Riscos

Marcelo Augusto edited this page Sep 26, 2017 · 23 revisions

Histórico de Revisão

Data Versão Descrição Autor
01/09/2017 0.1 Criação da estrutura do documento Ronyell Henrique
01/09/2017 0.2 Introdução Marcelo Augusto
01/09/2017 0.3 Processo de gerência de riscos Ronyell Henrique
02/09/2017 0.4 Criação do processo de gerência de riscos Thiago Nogueira
02/09/2017 0.5 Matriz de prioridades Ronyell Henrique
03/09/2017 1.0 Documentação dos Riscos / Papéis e Responsabilidades/ Controle dos riscos Ronyell Henrique

Sumário

1. Introdução

2. Processo de Gerência de Riscos

3. Matriz de Prioridades

4. Estrutura Analítica dos Riscos

5. Documentação dos Riscos

6. Respostas aos riscos, Papéis e Responsabilidades

7. Controle dos Riscos


1. Introdução

1.1 Objetivos

O Gerenciamento de Riscos do Projeto se preocupa em identificar os riscos e planejar (no sentido de se preparar) para os riscos potenciais que possam causar algum impacto no projeto. Normalmente as organizações combinam vários destes processos em apenas um passo.

O mais importante é que todos os riscos sejam identificados, e para aqueles que possam causar grandes consequências (negativas) aos objetivos do projeto, sempre exista uma ação de resposta apropriada que reduza ou elimine o impacto do risco caso ele ocorra ou possa ocorrer. Também devemos nos preocupar aqui em aumentar o impacto ou probabilidade de um risco positivo e da mesma forma, ter uma ação de resposta.

1.2 Referências

PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. Guia PMBOK 5a. ed. - EUA: Project Management Institute, 2013.

MACEDO, M; SALGADO E. Gerenciamento de risco aplicado ao desenvolvimento de software. 2015. Disponível em: <http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/download/V10N1A13/SGV10N1A13>.

2. Processo de Gerência de Riscos

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2.1 Planejar Gerenciamento de Riscos

O planejamento do gerenciamento de riscos será feito para descrever as como atividades de gerenciamento de riscos serão estruturadas e executadas a durante o projeto. Nesta atividade será descrita a estrutura analítica dos riscos (EAR), definições de escala de impacto, através da matriz de prioridades, formato de documentação dos riscos e como será feito monitoramento e controle que será seguido.

2.2 Identificar Riscos

A identificação dos riscos será feita com base nas características observadas na equipe, no escopo do projeto, na tecnologia utilizada e afins. Os riscos serão caracterizados, permitindo que estas sejam analisadas nas atividades seguintes. Alguns métodos utilizados para o reconhecimento dos riscos que serão usados: comparação análoga, determinação de fatores de riscos e o uso da análise SWOT.

2.3 Realizar Análise Qualitativa dos Riscos

A análise qualitativa, que consiste em priorização de risco através da avaliação e combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto, será feita com o auxílio da matriz de probabilidade e impacto. Além disso, a análise será feita com a assistência da estrutura analítica de riscos (EAR).

2.4 Realizar Análise Quantitativa dos Riscos

Após a análise qualitativa dos riscos será feita a análise quantitativa dos riscos, que consiste em avaliar os efeitos da ocorrência do risco no projeto. Essa atividade é importante para que exista uma relevância maior para as decisões tomadas sobre o projeto.

2.5 Planejar Resposta aos Riscos

As respostas ao riscos serão planejadas antes que estes aconteçam, dessa forma essa atividade ocorrerá após a análise dos riscos. Além de planejar a resposta ao risco será necessário planejar quem atuar sobre esse risco, portanto, serão delegados papéis e responsabilidades relacionadas aos riscos.

2.6 Controlar Riscos

Essa atividade será feita para que haja um acompanhamento dos riscos identificados, e caso ocorram, aplicar o que foi planejado na atividade anterior. Essa atividade também é responsável pela identificação de novos riscos, replanejar e avaliar a eficácia do processo de gerenciamento de riscos do projeto.

3. Matriz de Prioridades

A matriz de prioridades será utilizada para qualificar os riscos segundo sua prioridade. Dessa forma, a matriz de prioridades utiliza dois atributos: probabilidade, que corresponde a chance de ocorrência do risco, e o impacto, que refere-se ao provável impacto do risco no projeto. Ambas medidas serão estipuladas pela equipe de gerência de projeto levando em consideração custo, escopo, tempo e qualidade.

Os subtópicos abaixo especificam como será estimado a prioridade de cada risco e como estes devem ser categorizados.

3.1 Probabilidade

A probabilidade (P) é dado pela estimativa da equipe de gerência. Este atributo verifica a possibilidade de ocorrência com base nos aspectos mais relevantes do projeto.

Probabilidade Intervalo(%) Peso
Muito Baixa De 0% a 20% 1
Baixa De 21% a 40% 2
Média De 41% a 60% 3
Alta De 61% a 80% 4
Muito Alta De 81% a 100% 5

3.2 Impacto

Assim como a probabilidade é dada pela estimativa da equipe de gerência, o impacto é dado, também, pela estimativa da equipe de gerência analisando as principais variáveis do projeto.

Impacto Descrição Peso
Muito Baixo Quase imperceptível para o projeto 1
Baixo Emite pouco impacto sobre o projeto 2
Médio Existe um impacto considerável, mas é recuperável 3
Alto Existe grande impacto no projeto 4
Muito Alto Impede o prosseguimento do projeto 5

3.3 Prioridade

A prioridade é calculada com base no produto entre probabilidade (P) e o impacto (I). Este atributo determina a ordenação mais indicada para o tomada de decisão relacionada aos riscos do projeto.

P / I Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto
Muito Baixa 1 2 3 4 5
Baixa 2 4 6 8 10
Média 3 6 9 12 15
Alta 4 8 12 16 20
Muito Alta 5 10 15 20 25

3.3.1 Nível de Prioridade

Nível de Prioridade Intervalo
Baixa De 1 a 4
Média De 6 a 12
Alta De 15 a 25

4. Estrutura Analítica dos Riscos

A estrutura analítica dos riscos é uma forma de agrupar possíveis causas dos riscos. Dessa forma, a EAR será utilizada para definir quais as tomadas de decisão devem ser feitas, visto que, os grupos de riscos tendem a ter intervenções semelhantes.

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4.1 Técnico

  • Tecnologia: Refere-se a riscos associados ao uso de ferramentas e tecnologias, como dificuldades com a linguagem de programação.

  • Requisitos: É relativo aos riscos relacionados com requisitos da aplicação, como a indefinição de escopo.

  • Qualidade: Caracteriza-se pelos riscos relacionados a qualidade do sistema proposto, como falhas na usabilidade.

4.2 Externo

  • Cliente: É constituído pelos riscos relativos ao cliente, como a dificuldade de contato.

  • Mercado: É formado por riscos referentes ao público-alvo que o sistema será inserido, como a receptividade do produto.

  • Ambiente: Corresponde aos riscos associados ao ambiente em que o projeto será feito, mais precisamente o ambiente acadêmico.

4.3 Organizacional

  • Priorização: São riscos relacionados aos erros de priorização, gerando atrasos nas entregas, por existir dependências entre as tarefas.

  • Recursos: Refere-se a riscos relacionados aos recursos necessários para o projeto, principalmente recursos humanos.

4.4 Gerenciamento de Projeto

  • Estimativa: Diz respeito a riscos referentes a estimativa, como erros de atribuição de tempo, custo, esforço, etc.

  • Planejamento: É constituído por riscos associados com o planejamento do projeto

  • Controle: São riscos relacionados ao controle e monitoramento do projeto, como a dificuldade de tomar decisões em um determinado contexto.

  • Comunicação: São riscos relativos a comunicação entre as partes interessadas, como dificuldade de comunicação entre os membros das equipes de gerência de projeto e de desenvolvimento.

5. Documentação dos Riscos

Os riscos podem ser caracterizados em dois tipos: positivos, quando os riscos representam oportunidades que devem ser aproveitadas quando identificadas, e negativas, quando podem ser prejudiciais para o desenvolvimento do projeto.

Os riscos serão registrados com um identificador único, descrição, causa, consequência, probabilidade, impacto, prioridade e categoria segundo a EAR.

  • Identificador: é um identificador único que está relacionado com o risco para que haja maior facilidade ao referenciar o risco. O identificador é caracterizado pelo prefixo “RN” para riscos negativos ou “RP” para riscos positivos seguido de um número.

  • Descrição: especificação do risco.

  • Causa: demonstra qual o motivo da provável ocorrência do risco.

  • Consequência: projeta os prováveis impactos no desenvolvimento do projeto.

  • Probabilidade: define, em porcentagem, a provável ocorrência do risco.

  • Impacto: define qual o grau de impacto da ocorrência do risco no projeto.

  • Prioridade: é definida através da matriz de prioridades.

  • Categoria: é determinada pela categoria segundo a estrutura analítica dos riscos (EAR).

Para melhor visualização dos dados essa características serão separadas em duas tabelas, uma de registro dos riscos e a outra de priorização dos riscos.

5.1 Registro

ID Descrição Causa Consequência Categoria
RN ou RP #Número Descrição do risco Provável causa do risco Prováveis consequências Categoria do risco segundo a EAR

5.2 Priorização

ID Probabilidade Impacto Prioridade
RN ou RP #Número Probabilidade estipulada Impacto estimado Prioridade resultante

6. Respostas aos riscos, Papéis e Responsabilidades

Após o registro dos riscos estes deverão ser delegados papéis para combater o risco ou preveni-lo. Portanto, o registro será feito com o identificador do risco, a ação, intervenção recomendada, responsável e prazo.

6.1 Ação

Determina qual prática será realizada para um determinado risco. Como existem dois tipos de riscos, positivos e negativos, as ações devem ser diferentes.

6.1.1 Ações para riscos positivos

  • Explorar: A estratégia explorar pode ser selecionada para riscos com impactos positivos quando a organização deseja garantir que a oportunidade seja concretizada. Essa estratégia procura eliminar a incerteza associada com um determinado risco positivo, garantindo que a oportunidade realmente aconteça.

  • Melhorar: A estratégia melhorar é usada para aumentar a probabilidade e/ou os impactos positivos de uma oportunidade. Identificar e maximizar os principais impulsionadores desses riscos de impacto positivo pode aumentar a probabilidade de ocorrência.

  • Compartilhar: Compartilhar um risco positivo envolve a alocação integral ou parcial da responsabilidade da oportunidade a um terceiro que tenha mais capacidade de explorar a oportunidade para benefício do projeto.

  • Aceitar: Aceitar uma oportunidade é estar disposto a aproveitá-la caso ela ocorra, mas não persegui-la ativamente.

6.1.2 Ações para riscos negativos

  • Mitigar: Mitigar riscos consiste na estratégia de resposta ao risco, onde a equipe age com o objetivo de reduzir a probabilidade de ocorrência ou impacto de um determinado risco. Essa ação visa que diminuir a possibilidade de um risco acontecer ou diminuir o impacto do risco para limites definidos.

  • Prevenir: A prevenção dos riscos é uma estratégia que consiste na intervenção da equipe para eliminar a ameaça ou proteger o projeto contra o seu impacto. Ela envolve a alteração do plano de gerenciamento do projeto para eliminar totalmente a ameaça.

  • Transferir: A transferência dos riscos é uma estratégia em que a equipe transfere a ameaça do impacto para terceiros. A transferência de risco apenas passa a responsabilidade de gerenciamento do risco para uma terceira parte, portanto, o risco não é eliminado.

  • Aceitar: A aceitação dos riscos consiste na estratégia em que a equipe reconhece a existência do risco mas decide não agir sobre ele. Essa prática é feita pelo fato de que a equipe não conseguiu elaborar uma forma adequada de tratar o risco ou pelo julgamento da equipe em não mudar o planejamento projeto para tratar o risco.

6.2 Intervenção recomendada

São descrições do que deve ser feito para controle do risco, de acordo com a ação planejada, seja o risco positivo ou negativo. Essas orientações serão feitas pelos membros da equipe de gerência de projeto.

6.3 Responsável

Indica quem será o responsável pelo monitoramento e controle do risco. Os responsáveis, geralmente, são os integrantes do time de gerência de projeto.

6.4 Monitoramento

Descreve como será feito o monitoramento de riscos bem como sua periodicidade se necessário. Por exemplo, riscos que podem afetar o cronograma devem ser feitos constantemente.

6.5 Registro

ID Ação Responsável
RN ou RP #Número Ação Recomendada Pessoa(s) responsável(eis) pelo monitoramento
Monitoramento Descrição de como será feito o monitoramento
Intervenção Recomendada Descrição da intervenção a ser feita

7. Controle dos Riscos

O monitoramento e controle de riscos será feito através de reuniões, tendo reuniões periódicas entre os membros da equipe de desenvolvimento e gerência. Segundo o PMBOK gerenciamento dos riscos fica mais fácil quando é praticado com mais frequência.

O registro dessa atividade se encontra no documento < Relatório de Riscos >. Apontando os riscos que foram concretizados, as intervenções que foram feitas, pessoas envolvidas, causas do risco e uma análise sobre esses fatores.

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